Durante muito tempo esse assunto foi
deixado de lado pelos paleontlogos, pois ao falar de reproduo necessrio
falar-se de Patologia. E Patologia sempre foi um tabu. Mas hoje a mentalidade mudou e a
reproduo dos dinossauros no s discutida livremente como um dos aspectos
de sua vida mais estudados. preciso entender que os dinos no eram monstros de
outro mundo como apareciam nos filmes. Eles faziam as mesmas coisas que os
animais de hoje: comer, beber, dormir, excretar, acasalar .

Ao falarmos de reproduo temos que levar
em conta todo o processo que a envolve, desde o acasalamento, ando pela
incubao e nascimento, at os cuidados e o crescimento dos filhotes.
Todas as semanas novas espcies de
dinossauros so descobertas e muitas apresentam estruturas estranhas que nem
sempre podemos explicar. Cornos, espinhos, barbatanas, etc... Para todas essas
excentricidades antigamente tnhamos uma nica explicao: combate e defesa. Por
exemplo, os cornos e gorjeias dos ceratopsianos durante anos foram tidas como
armas para defend-los dos tiranossauros. Estudos recentes revelaram que tanto
cornos como gorjeias eram frgeis demais para essa funo. Ento para que
serviam? A resposta Patologia!!!

possvel que essas estruturas fossem
usadas para ornamentao e exibio durante a poca de acasalamento. Os
ceratopsianos poderiam exibir suas coloridas gorjeias para as fmeas para
atra-las. Se um macho rival aparecesse seus cornos poderiam ser usados para
combates ritualsticos.

Essa mesma explicao aplicada por
muitos especialistas para as placas dorsais dos estegossaurdeos, as cristas e
barbatanas dorsais encontradas em muitos dinossauros.
Muitas das antigas teorias sobre o
comportamento reprodutivo dos dinossauros foram postas abaixo com as novas
descobertas dos cientistas. Antes acreditava-se que ao botarem seus ovos eles os
abandonavam. Indcios provam que muitas espcies no s cuidavam dos ovos como
dos filhotes depois de nascerem, alguns at por bastante tempo.
Acreditava-se que os dinossauros os
carnvoros, como o tiranossauro, ao botarem seus ovos simplesmente os
abandonavam prpria sorte. Indcios fsseis mostram que logo aps o
acasalamento, macho e fmea construam um ninho e ali eram colocados dzias de
ovos.
Provavelmente apenas 4 ou 5 nasciam e
sobreviviam. Aos nascerem os bebs ainda eram pouco desenvolvidos, como foi
mostrado por um achado de um tiranossauro recm- nascido. Quando nasciam eram
muito pequenos e frgeis e durante algum tempo permaneciam no ninho. Os pais
lhes traziam comida e com o tempo eles comeavam a sair para caar pequenos
animais que encontravam, sempre com a superviso dos pais.

Os tiranossauros demoravam
aproximadamente 15 anos para ficarem adultos, um perodo de tempo bastante
curto, se levarmos em conta que nasciam do tamanho de um peru e cresciam at
pesarem cerca de 6 ou 7 toneladas.
Animais menores, como
oviraptores tambm cuidavam de suas crias, alimentando-as com comida
regurgitada. Deveriam demorar pouco mais de 1 ano para atingirem o tamanho
mximo.

Os ceratopsianos machos na
poca do acasalamento ficaram com suas gorjeias bem coloridas e as agitavam para
atrair as fmeas. s vezes 2 machos acabavam brigando por uma fmea. Aps o
acasalamento eles faziam grandes buracos no cho e depositavam seus ovos em
fileiras. Costumavam nidificar em colnias para que pudessem proteger seus
ninhos e os dos outros de ladres de ovos. Os filhotes nasciam sem chifres:
estes cresciam conforme a idade. Mesmo depois de crescidos os filhotes ainda
ficavam sob tutela dos pais at que ficassem grandes o suficiente para se
defenderem sozinhos.

Os hadrossauros tambm
nidificavam em colnias, sendo que cada ninho ficava a uma distncia de
aproximadamente 4 metros um do outro, para melhor proteo.
Os filhotes muito pequenos
avam muito tempo no ninho, at se desenvolverem mais para que pudessem sair.
Acredita-se que levavam uns 8 anos para atingirem a idade adulta.
Voc j tentou cuidar de um
filhote minsculo de hamster ou de arinho? muito difcil, principalmente
pela diferena de tamanho entre um ser humano e um bichinho desses. Agora
imagine um animal de mais de 30 toneladas, com um crebro minsculo, tendo de
cuidar de uma criatura com pouco mais de 40 cm de comprimento e pesando menos de
2 kg? Se para ns j difcil, imagine para eles...

Os saurpodes tinham um
mtodo de reproduo muito interessante: a fmea cavava um buraco s margens de
uma floresta fechada e l depositava centenas de ovos redondos. Enterrava-os e
os deixava l.

Quando nasciam os bebs
saurpodes j podiam caminhar e se virar sozinhos, assim corriam o mais que
podiam para dentro do mato fechado. L ficavam por muitos anos aproveitando-se
de sua camuflagem contra os predadores.
 
claro que nem sempre
funcionava e a maioria era apanhada. Quando ficavam grandes demais para viver
ali eles saam para campo aberto e tratavam de procurar uma manada de adultos.
Se conseguissem encontrar uma os adultos instintivamente os adotavam e avam
a cuidar deles como se fossem seus, para o resto de suas vidas.
Acredita-se que os saurpodes
atingiam a maturidade sexual aos 20 anos mas podiam crescer para o resto de suas
vidas, claro que num ritmo mais lento depois de alcanada a maturidade. Assim,
quanto mais velho o animal, maior ele era. Imagine o tamanho de um saurpode de
150 anos, idade mxima que os cientistas acham que eles atingiam. . .
Muitos especialistas rejeitam
essa idia. Eles acreditam que os saurpodes cuidavam das crias desde o perodo
de nascimento. As discusses ainda permanecem. Os troodontes tinham um mtodo
bastante incomum de reproduo. Sabe-se que eles dividiam o territrio com
dinossauros ornitpodes conhecidos como Orodromaeus,
que cuidavam muito bem de suas crias. Os troodontes, aproveitando seu tamanho e
aparncia equivalente se infiltravam nos ninhos e colocavam seus prprios ovos
ali. Os pais Orodromeus no percebiam a diferena e cuidavam dos ovos do intruso
como se fossem seus. Os bebs troodonte nasciam primeiro e j eram pequenas
mquinas de matar. Comiam os outros ovos e, s vezes, filhotes mais fracos de
Orodromaeus.
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