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Noticias de Dinossauros

Mmia indica dinossauro mais veloz que tiranossauro


Um hadrossauro parcialmente mumificado e descoberto por um adolescente de Dakota do Norte (EUA) pode ser o dinossauro mais completo j encontrado, com a pele intacta mostrando estrias na superfcie e talvez tecido mole, disseram pesquisadores na segunda-feira.

Uma poro suficiente do animal continua intacta para provar que o hadrossauro corria velozmente e que era mais musculoso do que os cientistas acreditavam.


"Isso mais ou menos como uma fuso do fara Tut como T. Rex", afirmou o paleontlogo Phil Manning, da Universidade de Manchester (Gr-Bretanha), em uma entrevista concedida por telefone.

A criatura est fossilizada sua pele e seus ossos transformaram-se em pedra. Mas, ao contrrio da maior parte dos fsseis de dinossauro, preservaram-se os tecidos tambm.

Isso incluiu uma grande parte da pele no animal, que mostra claramente a marcao de escamas.

"A sensao no de pele real. Trata-se de uma pele fossilizada", afirmou Manning. "Mas, quando se a a mo sobre a pele do dinossauro, isso o mais perto que se chegar de tocar um dinossauro de verdade."

O restos mortais do hadrossauro, batizado de Dakota, foram encontrados em 2000 por Tyler Lyson, ento com 17 anos de idade, no rancho do tio dele no Estado de Dakota do Norte.

O hadrossauro, um animal herbvoro que caminhava apoiado sobre suas pernas, viveu 67 milhes de anos atrs, durante o perodo cretceo.

Lyson entrou com contato com Manning. A Sociedade Geogrfica Nacional, que ajudou a pagar pela expedio, levar ao ar, no domingo, um programa de TV sobre o trabalho da equipe.

Manning fez com que a equipe retirasse o animal monstruoso de maneira quase intacta. Apenas a causa dele saiu dentro de um bloco em separado.

O fssil pesava perto de 4.500 quilos.

Os pesquisadores conseguiram convencer a Boeing e a Nasa (agncia espacial dos EUA) a usarem um enorme aparelho de tomografia computadorizada existente em Canoga Park (Califrnia) e utilizado geralmente para escanear pedaos de nibus espaciais.

O fssil denso levou meses para ser totalmente escaneado, disse Manning. "Saberemos nos prximos dias se a cabea dele est l."

A causa revelou algumas surpresas. A parte traseira do animal 25 por cento maior do que se pensava anteriormente.

Cientistas encontram garra de escorpio pr-histrico gigante


Pesquisadores europeus encontraram a garra fossilizada de um escorpio do mar de 2,5 metros de comprimento em uma pedreira, na Alemanha, segundo artigo publicado na revista especializada "Biology Letters".

A espcie viveu h 390 milhes de anos e foi nomeada Jaekelopterus rhenaniae. Ela teria habitado rios e pntanos.

A espcie viveu h 390 milhes de anos e foi nomeada Jaekelopterus rhenaniae
Segundo os cientistas, o tamanho do escorpio sugere que outros animais, como aranhas, insetos, caranguejos e criaturas similares podem ter sido muito maiores no ado do que se pensava.

Apenas a garra encontrada mede 46 cm, indicando que o dono dela seria maior do que um homem de altura mdia.

O fssil torna este escorpio quase 50 cm maior do que qualquer outro j encontrado anteriormente.

Acredita-se que os euriptridos so os ancestrais aquticos, j extintos, dos modernos escorpies e possivelmente de todos os aracndeos.

"O maior escorpio em existncia mede quase 30 cm. Isso mostra o quo grande essa criatura era", disse Simon Braddy, da Universidade de Bristol, na Inglaterra, um dos autores do artigo.

Markus Poschmann, co-autor, foi quem descobriu o fssil perto de Prum, no sudoeste da Alemanha.


"Eu estava escavando pedacinhos de pedra com um martelo e um formo, quando me dei conta de que havia uma mancha negra de matria orgnica em uma pedra recm-retirada", lembra ele.

"Depois de limp-lo, pude perceber que se tratava do pedao de uma garra grande. Apesar de no saber se ela estaria completa, decidi continuar a escavao."

"Os pedaos foram limpos separadamente, secos, e ento colados. A garra foi ento colocada em um molde de gesso para que fosse estabilizada."

A espcie viveu durante um perodo em que os nveis de oxignio na atmosfera terrestre eram muito mais altos do que os de hoje.

Alguns paleontlogos dizem acreditar que essa abundncia de oxignio foi parcialmente responsvel pelo tamanho de muitos invertebrados que existiam na poca, como centopias monstruosas, baratas gigantes e liblulas jumbo.

Mas Braddy diz acreditar que o tamanho gigante, na verdade, estava relacionado falta de predadores vertebrados. Quando eles surgiram, os insetos gigantes viraram presa.

"Se voc for grande, mais provvel que voc seja visto e identificado como uma refeio gostosa", disse ele BBC. "A evoluo no seleciona os maiores; se voc for pequeno, voc consegue se esconder."

Acredita-se que os escorpies comearam a andar na terra h cerca de 450 milhes de anos.

Enquanto alguns viraram animais terrestres, outros, como o Jaekelopterus rhenaniae, teriam mantido um estilo de vida aqutico, ou semi-aqutico.

Dinossauro bpede respiraria como ave mergulhadora


Os dinossauros terpodos (bpedes) tinham um sistema respiratrio comparvel aos das aves mergulhadoras de hoje, afirmam os autores de um estudo publicado nesta quarta-feira nos Anais da Sociedade Real britnica.

Esta pesquisa realizada sob a direo do bilogo Jonathan Codd, da Universidade de Manchester, baseia-se em anlises comparativas dos restos fsseis de dinossauros Maniraptora (do grupo que inclui aves e rpteis semelhantes) e a anatomia das aves atuais.

O estudo revelou que alguns destes pequenos dinossauros carnvoros, como o velociraptor ("ladro veloz"), apresentavam estruturas sseas anlogas s que se observa na caixa torcica e conhecida com o nome cientfico de processo uncinado. Trata-se de pequenas alavancas que suspendem as laterais e o esterno (osso da parte anterior do trax) durante a respirao.

O aparelho respiratrio das aves bem diferente do que se observa entre os mamferos. Para que os animais dispensem a enorme quantidade de energia que necessitam para voar, ele surpreendentemente pequeno, mas de um enorme rendimento, graas um sistema de sacos areos.

Um fato interessante, ressaltam os cientistas, que os processos uncinados apresentam um comprimento proporcional forma de locomoo das diferentes aves: so curtos nas aves corredoras, intermedirios nas espcies que s voam e compridas para as que tambm mergulham, assim como entre os dinossauros.

Para os pesquisadores, a existncia de uma estrutura como o processo uncinado entre os dinossauros sugere que os rpteis pr-histricos dispem de um sistema respiratrio eficaz e, alm disso, "sustenta a hiptese segundo a qual eles foram muito ativos e capazes de seguir rapidamente suas presas".

"Um certo nmero de estudos j haviam mostrado que os dinossauros eram os ancestrais diretos das aves" lembram os cientistas.

"Nossos resultados vo no mesmo sentido", concluem Jonathan Codd e o co-autor do estudo, o paleontlogo Phil Manning. "Eles mostram que as semelhanas se estendem s estruturas respiratrias e que estes dinossauros respiram como as aves, com a ajuda de sacos areos".

Descoberta nova espcie de dinossauro gigante

Um grupo de paleontlogos brasileiros e argentinos apresentou nesta segunda-feira o mais completo esqueleto de uma nova espcie de dinossauro gigante, da linhagem dos titanossauros.

O Futalognkosaurus dukei, um herbvoro que viveu na regio correspondente ao norte da Patagnia h cerca de 80 milhes de anos, tinha entre 32 e 34 metros, tamanho semelhante ao do Cristo Redentor. O nome dele compe-se de uma parte inspirada na lngua indgena mapuche que significa "o chefe gigante dos lagartos", e de uma referncia empresa de energia norte-americana Duke Energy Corp, que patrocinou as escavaes.


Segundo o paleontlogo argentino Juan Porfiri, 70% do fssil estavam preservados, uma cifra significativa diante da marca de cerca de 10% relativa ao que se conseguiu encontrar de outros esqueletos de dinossauros no mundo. "Trata-se de uma nova espcie, de um novo grupo", afirmou.

Alexandre Kellner, pesquisador do Museu Nacional no Rio de Janeiro, informou que "temos todas as vrtebras entre a primeira do pescoo e a primeira da cauda, o que poder nos permitir reavaliar outros dinossauros". Kellner afirmou que foram encontrado um acmulo de fsseis de peixes e de folhas, bem como os restos de outros dinossauros no local da descoberta. " bastante raro encontrar os dinossauros e as folhas juntas. Isso nos deixou muito contentes", afirmou.

Os pesquisadores disseram que a carcaa do gigantesco dinossauro, morto por causas desconhecidas e que teve sua carne devorada por predadores, acabou sendo levada para um rio de correntezas mansas existente nas proximidades. Ali, o esqueleto transformou-se em uma espcie de obstculo, acumulando ossos e folhas em sua estrutura durante vrios anos antes de fossilizar-se.


Britnico diz ter encontrado pegada de Tiranossauro rex


Um paleontlogo britnico encontrou o que acredita ser uma pegada preservada de Tiranossauro rex, o famoso dinossauro predador.

Paleontlogo britnico diz ter encontrado pegada do predador Tiranossauro rex
A suposta pegada, com cerca de um metro quadrado e que indica a possvel presena de trs dedos, foi descoberta em Montana, nos Estados Unidos, em uma regio rida onde j sugiram indcios da presena de vrios exemplares de dinossauros no ado.


Phil Manning, do Museu da Universidade de Manchester, na Inglaterra, viu a marca pela primeira vez no ano ado.

Ele voltou para os Estados Unidos em julho para estudar mais a pegada e agora pretende divulgar os detalhes dessa anlise, que inclui desenhos e fotos, em uma publicao cientfica.

Manning disse que estas trilhas so um dado importante para o entendimento de como os animais de grande porte viviam h mais de 65 milhes de anos.

"As pessoas esto tentando encontrar essas trilhas h mais de cem anos. E estas so realmente muito especiais porque elas colocam o animal 'na cena do crime'", disse.

Segundo Manning, "ossos podem ser transportados depois da morte", mas a trilha "coloca o animal no contexto onde ele costumava viver".

Cientistas descrevem nova espcie de dino como "Schwarzenegger"


Uma nova espcie de dinossauro, apelidado de "Schwarzenegger", acaba de ser descrita pela primeira vez por cientistas em um artigo publicado pela revista especializada "Zoological Journal of the Linnean Society".

Segundo os cientistas, o Gryposaurus monumentensis, com seu grande bico, centenas de dentes e 10 metros de comprimento, pertence maior e mais forte espcie j encontrada da famlia dos hadrossauros, os dinossauros de bico-de-pato.

Gryposaurus monumentensis, com seu grande bico e centenas de dentes tem 10 metros
A criatura de duas pernas, descoberta em um parque nacional no sul do Estado americano do Utah em 2004, viveu nas florestas cretceas da Amrica do Norte entre 65 e 85 milhes de anos atrs e era um herbvoro.



"Quando voc combina 800 dentes com uma mandbula muito grande e forte, e um bico, voc tem um formidvel comedor de plantas", disse um dos autores do artigo Terry Gates, do Museu de Histria Natural de Utah.

"Ele era o Arnold Schwarzenegger dos dinossauros de bico-de-pato", disse Scott Sampson, tambm do museu.

O Gryposaurus monumentensis foi encontrado no parque nacional Grand Staircase-Escalante National Monument, no sul do Estado. O local um dos favoritos de paleontlogos, que j encontraram outras espcies na regio, entre elas o dinossauro carnvoro Hagryphus, parecido com o Velociraptor, e espcies de tiranossauros.

Aves modernas surgiram na gua, indica novo fssil


O animal esquisito e cheio de dentes do desenho abaixo, que mais parece um cruzamento cheio de dentes de pato com andorinha, pode ser um ancestral de todas as aves modernas. Quem diz um grupo de pesquisadores da China e dos Estados Unidos, que desenterrou fsseis espetaculares do animal em rochas de 110 milhes de anos do noroeste chins.

Reconstitui

Reconstituio mostra o Gansus em seu provvel ambiente
A espcie em si no nova. Ela j havia sido identificada na dcada de 1980, com base em um nico osso, e batizada como Gansus yumenensis --o nome sugestivo, mas trata-se apenas de uma referncia Provncia chinesa de Gansu, onde seus restos foram desenterrados.


Mas os cerca de 40 fsseis do animal em bom estado de conservao recm-descobertos pela equipe se Hai-lu-You, da Academia Chinesa de Geologia, e Matt Lamanna, do Museu Carnegie de Histria Natural (Estados Unidos), permitiram pela primeira vez um olhar detalhado sobre o Gansus. E revelam que as aves modernas, como o frango do seu almoo, provavelmente surgiram num ambiente aqutico.

"A maioria dos ancestrais das aves que viveram na era dos dinossauros so membros de grupos que se extinguiram sem deixar descendentes", afirmou Lamanna. "Mas o Gansus levou s aves modernas, ento um elo entre as aves primitivas e aquelas que vemos hoje."

Esqueleto fossilizado da ave chinesa

Esqueleto fossilizado da ave chinesa
Os novos fsseis do Gansus foram achados em rochas da chamada formao Xiagou. Elas datam do primeiro tero do Perodo Cretceo, o ltimo da era dos dinossauros, encerrado h 65 milhes de anos. A idade faz da espcie o mais antigo membro do grupo dos ornituros, que inclui todas as aves modernas e os seus parentes extintos mais prximos.


"O Gansus o mais antigo exemplo das aves quase modernas que divergiram do tronco da rvore genealgica que comea com a proto-ave Archaeopteryx", disse o americano Peter Dodson, da Universidade da Pensilvnia. Ele co-autor do estudo que descreve os novos fsseis, publicado na edio de hoje do peridico cientfico americano "Science".

Vrios dos esqueletos da ave, que tinha o tamanho aproximado de uma andorinha, possuam tecidos moles preservados e at penas. Em um deles, ainda havia impresses de pele em volta de um dos dedos, o que permitiu aos pesquisadores confirmar que o Gansus yumenensis era aqutico.

Asas potentes

Os esqueletos indicam que o Gansus tinha caractersticas surpreendentemente modernas para um animal dessa idade. A principal delas eram ombro e asas bem desenvolvidos. "Embora aqutica, ela tinha um bom vo", disse Folha o paleontlogo Herculano Alvarenga, do Museu de Histria Natural de Taubat, especialista em aves pr-histricas.

O pesquisador qualifica a descoberta como "extremamente interessante", e com potenciais implicaes para o Brasil: a idade da formao na qual o fssil chins foi encontrado mais ou menos a mesma das rochas da chapada do Araripe, no Cear, onde j se encontraram penas isoladas.

"Isso faz pensar na possibilidade de um bicho semelhante por aqui", disse Alvarenga.

O paleontlogo paulista diz, no entanto, que o fato de o Gansus e vrias outras aves do Cretceo serem aquticas no autoriza a pensar necessariamente numa origem aqutica para as aves modernas. "O grande problema que o ambiente aqutico mais propcio fossilizao", conta. "Ele pode nos dar pistas falsas."

Com agncias internacionais

Dinos brasileiros am por "exploso demogrfica"


Faz 65 milhes de anos que eles se extinguiram, mas, paradoxalmente, os dinossauros brasileiros esto ando agora por uma exploso demogrfica, pelo menos em nmero de espcies descritas. E, entre eles, nenhum grupo est florescendo tanto, em termos de conhecimento cientfico, quanto o dos titanossauros, herbvoros pescoudos que foram os maiores animais terrestres de todos os tempos.

Recentemente, a lista ou bem perto de ficar ainda maior, com um gigante mais avantajado que todos os j conhecidos. No se trata do j clebre Maxakalisaurus topai, um titanossauro apresentado ao pblico h menos de um ms por pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O M. topai ganhou, alm do nome cientfico, o apelido de maior dinossauro brasileiro, com 13 m de comprimento. Mas um conterrneo e "primo" dele tinha pelo menos 15 metros de comprimento (e talvez chegasse a 20), revela uma dupla de paleontlogos paulistas.

A existncia do monstro foi relatada por Rodrigo Miloni Santucci, do DNPM (Departamento Nacional de Produo Mineral), e Reinaldo Jos Bertini, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro, em artigo na revista cientfica alem "Neues Jarbuch fr Geologie und Palontologie".

A regio de origem do bicho, o distrito de Peirpolis, perto de Uberaba (MG), a mesma do M. topai. Um dos revisores annimos do estudo, no entanto, considerou que o material fossilizado --duas vrtebras-- no era suficiente para, pelo menos por enquanto, dar criatura um nome de espcie.

"Foi muito frustrante. As vrtebras so completamente distintas, nicas e muito diagnsticas", declarou Folha Reinaldo Bertini, que j "pai" de duas outras espcies de titanossauro. Ele e Santucci haviam planejado batizar o gigante, que tambm um titanossauro, de Uberabasaurus magnificens ("lagarto magnfico de Uberaba"). Por enquanto, diz o paleontlogo, a dupla ficar em como de espera em relao ao material. "Talvez formalizemos algo breve, em outra revista. O mais importante foi dizer que estudamos o material, que traz alguns pontos interessantes para discusso", afirma.

Apesar de estar representado por apenas duas vrtebras portentosas, o bicho revela alguns detalhes interessantes. A bvia robustez dos ossos sugere um andar lento e pausado, como o de um elefante, e os paleontlogos encontraram uma estranha assimetria nas vrtebras. "Seria algo patolgico? Se o fosse, poderia trazer seqelas coluna vertebral do animal", especula Bertini, ressaltando que esse tipo de assimetria no era incomum em saurpodes (o nome genrico para os dinos herbvoros pescoudos). Como os demais bichos de Uberaba, ele deve ter vivido h cerca de 70 milhes de anos.

Famlia numerosa

Com mais esse achado, um "boom" tupiniquim de titanossauros parece estar definitivamente configurado. Max Cardoso Langer, paleontlogo da USP de Ribeiro Preto, lembra que, at 1996, s duas espcies de dinossauro (uma delas incerta) tinham sido descritas no pas. De l para c, a conta saltou para 15, um tero das quais so titanossauros.

O que esses bichos, que apresentavam grande variedade de tamanho (alguns eram relativamente pequenos, com uns 10 metros) e tinham grandes escudos sseos no couro, podem ter tido de especial?

"O nicho de grandes herbvoros no Cretceo [a fase final da Era dos Dinossauros] da Amrica do Sul era basicamente ocupado, e muito bem, por titanossauros", diz o pesquisador. "Dos 90 gneros conhecidos de saurpodes, algo como 30 so titanossauros, e se voc se restringe ao Cretceo, eles am a ser 30 dos 45. Fica claro que eles eram, em geral, diversos como um todo", explica Langer. Some-se a isso o fato de que talvez no houvesse competidores de outras famlias por aqui na poca, e fica explicado porque tantas espcies desses herbvoros andam saindo das rochas do Tringulo Mineiro.

Por outro lado, o paleontlogo Ismar de Souza Carvalho, da UFRJ, diz acreditar que o "boom" de titanossauros pode ser uma iluso criada pela rea mais estudada, a bacia Bauru (que inclui os Estados de So Paulo e Minas Gerais, entre outros), e pela idade que a acompanha. "Se os trabalhos forem mais diversificados geograficamente e temporalmente, os grupos de dinossauros sero outros", avalia.

Aves modernas surgiram na gua, indica novo fssil


O animal esquisito e cheio de dentes do desenho abaixo, que mais parece um cruzamento cheio de dentes de pato com andorinha, pode ser um ancestral de todas as aves modernas. Quem diz um grupo de pesquisadores da China e dos Estados Unidos, que desenterrou fsseis espetaculares do animal em rochas de 110 milhes de anos do noroeste chins.

Reconstitui

Reconstituio mostra o Gansus em seu provvel ambiente
A espcie em si no nova. Ela j havia sido identificada na dcada de 1980, com base em um nico osso, e batizada como Gansus yumenensis --o nome sugestivo, mas trata-se apenas de uma referncia Provncia chinesa de Gansu, onde seus restos foram desenterrados.


Mas os cerca de 40 fsseis do animal em bom estado de conservao recm-descobertos pela equipe se Hai-lu-You, da Academia Chinesa de Geologia, e Matt Lamanna, do Museu Carnegie de Histria Natural (Estados Unidos), permitiram pela primeira vez um olhar detalhado sobre o Gansus. E revelam que as aves modernas, como o frango do seu almoo, provavelmente surgiram num ambiente aqutico.

"A maioria dos ancestrais das aves que viveram na era dos dinossauros so membros de grupos que se extinguiram sem deixar descendentes", afirmou Lamanna. "Mas o Gansus levou s aves modernas, ento um elo entre as aves primitivas e aquelas que vemos hoje."

Esqueleto fossilizado da ave chinesa

Esqueleto fossilizado da ave chinesa
Os novos fsseis do Gansus foram achados em rochas da chamada formao Xiagou. Elas datam do primeiro tero do Perodo Cretceo, o ltimo da era dos dinossauros, encerrado h 65 milhes de anos. A idade faz da espcie o mais antigo membro do grupo dos ornituros, que inclui todas as aves modernas e os seus parentes extintos mais prximos.


"O Gansus o mais antigo exemplo das aves quase modernas que divergiram do tronco da rvore genealgica que comea com a proto-ave Archaeopteryx", disse o americano Peter Dodson, da Universidade da Pensilvnia. Ele co-autor do estudo que descreve os novos fsseis, publicado na edio de hoje do peridico cientfico americano "Science".

Vrios dos esqueletos da ave, que tinha o tamanho aproximado de uma andorinha, possuam tecidos moles preservados e at penas. Em um deles, ainda havia impresses de pele em volta de um dos dedos, o que permitiu aos pesquisadores confirmar que o Gansus yumenensis era aqutico.

Asas potentes

Os esqueletos indicam que o Gansus tinha caractersticas surpreendentemente modernas para um animal dessa idade. A principal delas eram ombro e asas bem desenvolvidos. "Embora aqutica, ela tinha um bom vo", disse Folha o paleontlogo Herculano Alvarenga, do Museu de Histria Natural de Taubat, especialista em aves pr-histricas.

O pesquisador qualifica a descoberta como "extremamente interessante", e com potenciais implicaes para o Brasil: a idade da formao na qual o fssil chins foi encontrado mais ou menos a mesma das rochas da chapada do Araripe, no Cear, onde j se encontraram penas isoladas.

"Isso faz pensar na possibilidade de um bicho semelhante por aqui", disse Alvarenga.

O paleontlogo paulista diz, no entanto, que o fato de o Gansus e vrias outras aves do Cretceo serem aquticas no autoriza a pensar necessariamente numa origem aqutica para as aves modernas. "O grande problema que o ambiente aqutico mais propcio fossilizao", conta. "Ele pode nos dar pistas falsas."

Dinos brasileiros am por "exploso demogrfica"


Faz 65 milhes de anos que eles se extinguiram, mas, paradoxalmente, os dinossauros brasileiros esto ando agora por uma exploso demogrfica, pelo menos em nmero de espcies descritas. E, entre eles, nenhum grupo est florescendo tanto, em termos de conhecimento cientfico, quanto o dos titanossauros, herbvoros pescoudos que foram os maiores animais terrestres de todos os tempos.

Recentemente, a lista ou bem perto de ficar ainda maior, com um gigante mais avantajado que todos os j conhecidos. No se trata do j clebre Maxakalisaurus topai, um titanossauro apresentado ao pblico h menos de um ms por pesquisadores do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). O M. topai ganhou, alm do nome cientfico, o apelido de maior dinossauro brasileiro, com 13 m de comprimento. Mas um conterrneo e "primo" dele tinha pelo menos 15 metros de comprimento (e talvez chegasse a 20), revela uma dupla de paleontlogos paulistas.

A existncia do monstro foi relatada por Rodrigo Miloni Santucci, do DNPM (Departamento Nacional de Produo Mineral), e Reinaldo Jos Bertini, da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Rio Claro, em artigo na revista cientfica alem "Neues Jarbuch fr Geologie und Palontologie".

A regio de origem do bicho, o distrito de Peirpolis, perto de Uberaba (MG), a mesma do M. topai. Um dos revisores annimos do estudo, no entanto, considerou que o material fossilizado --duas vrtebras-- no era suficiente para, pelo menos por enquanto, dar criatura um nome de espcie.

"Foi muito frustrante. As vrtebras so completamente distintas, nicas e muito diagnsticas", declarou Folha Reinaldo Bertini, que j "pai" de duas outras espcies de titanossauro. Ele e Santucci haviam planejado batizar o gigante, que tambm um titanossauro, de Uberabasaurus magnificens ("lagarto magnfico de Uberaba"). Por enquanto, diz o paleontlogo, a dupla ficar em como de espera em relao ao material. "Talvez formalizemos algo breve, em outra revista. O mais importante foi dizer que estudamos o material, que traz alguns pontos interessantes para discusso", afirma.

Apesar de estar representado por apenas duas vrtebras portentosas, o bicho revela alguns detalhes interessantes. A bvia robustez dos ossos sugere um andar lento e pausado, como o de um elefante, e os paleontlogos encontraram uma estranha assimetria nas vrtebras. "Seria algo patolgico? Se o fosse, poderia trazer seqelas coluna vertebral do animal", especula Bertini, ressaltando que esse tipo de assimetria no era incomum em saurpodes (o nome genrico para os dinos herbvoros pescoudos). Como os demais bichos de Uberaba, ele deve ter vivido h cerca de 70 milhes de anos.

Famlia numerosa

Com mais esse achado, um "boom" tupiniquim de titanossauros parece estar definitivamente configurado. Max Cardoso Langer, paleontlogo da USP de Ribeiro Preto, lembra que, at 1996, s duas espcies de dinossauro (uma delas incerta) tinham sido descritas no pas. De l para c, a conta saltou para 15, um tero das quais so titanossauros.

O que esses bichos, que apresentavam grande variedade de tamanho (alguns eram relativamente pequenos, com uns 10 metros) e tinham grandes escudos sseos no couro, podem ter tido de especial?

"O nicho de grandes herbvoros no Cretceo [a fase final da Era dos Dinossauros] da Amrica do Sul era basicamente ocupado, e muito bem, por titanossauros", diz o pesquisador. "Dos 90 gneros conhecidos de saurpodes, algo como 30 so titanossauros, e se voc se restringe ao Cretceo, eles am a ser 30 dos 45. Fica claro que eles eram, em geral, diversos como um todo", explica Langer. Some-se a isso o fato de que talvez no houvesse competidores de outras famlias por aqui na poca, e fica explicado porque tantas espcies desses herbvoros andam saindo das rochas do Tringulo Mineiro.

Por outro lado, o paleontlogo Ismar de Souza Carvalho, da UFRJ, diz acreditar que o "boom" de titanossauros pode ser uma iluso criada pela rea mais estudada, a bacia Bauru (que inclui os Estados de So Paulo e Minas Gerais, entre outros), e pela idade que a acompanha. "Se os trabalhos forem mais diversificados geograficamente e temporalmente, os grupos de dinossauros sero outros", avalia




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