Em princpios do sculo XIX, os Sertes do Morro Azul serviram de agens aos tropeiros com destino ao “Eldorado” de Cuiab, ao ouro de Mato Grosso. Os Sertes do Morro Azul, divididos em “sesmarias” foram igualmente colonizados: 1821 - Uma gleba de terras nesta regio, denominada “Laranja Azeda” foi adquirida pelo Brigadeiro Manoel Rodrigues Jordo e sua mulher, Dona Gertrudes Galvo de Moura Lacerda.
1876 - Com a agem da estrada de ferro da Cia. Paulista (atual FERROBAN)e a economia cafeeira, a populao do lugarejo cresceu paralela aos trilhos, promovendo um crescimento longitudinal, no sentido Sul/ Norte. A mo de obra escrava foi substituda por imigrantes, experincia feita inicialmente no Morro azul, pela Firma Vergueiro & Cia. Alemes, suos, eslavos e posteriormente italianos, espalharam-se pela regio como trabalhadores assalariados nos cafezais. Esses imigrantes criados pela f em Cristo ergueram uma capelinha no novo povoado, mais tarde Parquia de Nossa Senhora das dores pertencente Diocese de Campinas, e hoje a parquia So Joaquim, da Diocese de Piracicaba.O Baro de So Joo falece. Sua viva D. Maria Hiplita dos Santos Silva, filha do Baro de Itapetininga, casa em 2 npcias com o Marqus de Trs Rios. Era sua irm, Dona Antnia dos Santos Silva Prates, esposa do Sr. Eduardo Prates, o Conde Prates. 1891- Dona Maria Hiplita falece. Herda a Fazenda Santa Gertrudes a Condessa Prates. A Fazenda ficou sendo mais conhecida como a “Fazenda do Conde”. Com a estrada de Ferro, timas terras roxas, o lugarejo foi muito procurado. Surgem casas de comrcio, facilitando os moradores da redondeza. 1908 - A 13 de abril, a Cmara Municipal de Rio Claro, aprova o projeto Lei do Vereador Amncio Arajo Lima, agricultor em Santa Gertrudes, autorizando a iluminao eltrica da povoao com oito lmpadas incandescentes de 25 velas cada uma. Santa Gertrudes, uma pequena vila, um Distrito de Paz de Rio Claro. 1918 - Santa Gertrudes a a Ter um registro prprio no Cartrio Civil, seus casamentos, batizados e registros de terras e propriedades. Deveramos encontrar registros anteriores a essa data , no cartrio de Rio claro, visto que o juiz de paz vinha de l. Mas, infelizmente, consta “nesse distrito”, no consta qual. Os casamentos em sua maioria eram realizados s na Igreja. Talvez os primeiros estejam guardados na Fazenda Santa Gertrudes, pois nada foi encontrado na parquia So Joaquim, a no ser os realizados aps 1936. 1925 - Joaquim Raphael da Rocha estabelecido na vila Santa Gertrudes doa um pedao de terras, constri nova Igreja e como santo padroeiro, doa a imagem de So Joaquim. Mais tarde essa Parquia recebeu o nome de parquia Santa Gertrudes. Quando foi proclamada a repblica do Brasil, brasileiros que no possuam registros foram obrigados a providenci-los e muitos aproveitaram para legalizar seus casamentos no civil. Muitos fizeram seus registros em Rio Claro, era a Comarca, e por isso no pudemos saber com exatido o nascimento ou batizado do primeiro Santagertrudense. 1948 - com o movimento vitorioso de emancipao tornou-se municpio autnomo em 24 de Dezembro. Comemora-se o dia da cidade em 16 de Agosto, dia do padroeiro, So Joaquim. Origem do nome: Em 1821, uma gleba de terras na regio dos sertes do morro azul denominada “Laranja Azeda”, foi adquirida pelo brigadeiro Manuel Rodrigues Jordo e sua esposa, D. Gertrudes Galvo de Moura Lacerda. Quando D. Gertrudes faleceu, seu filho amador de Lacerda Rodrigues herda as terras, pois esta j era viva. Ele, mais conhecido como Baro de so Joo do Rio Claro, funda uma fazenda de caf e acar, que chamou de fazenda “Santa Gertrudes”, (em homenagem a me): junto a fazenda crescia o povoado conhecido como “gramado”, por causa da enorme rea verde e boas pastagens. Com a agem da estrada de Ferro da Cia. Paulista e a economia cafeeira, a populao do lugarejo cresceu. Em 1916, com o decreto do Governador Altino Arantes, “Gramado” a a ser Santa Gertrudes, uma pequena vila ( Distrito de Rio Claro). |
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