Histria
de Itu SP
Os primeiros
habitantes do planalto paulista viveram durante muitos anos em funo do
serto, buscando indgenas para escravizar, procurando metais e pedras
preciosas. Aqueles que permaneciam em suas roas plantavam milho, mandioca
e praticavam outras atividades prprias para a sua subsistncia..

Igreja do
Patrocnio, 1831. Aquarela de Miguelzinho Dutra (1810/1875). Acervo
Museu Republicano de Itu/MP-USP |
Desde o incio do sculo
XVII muitos deles comearam a procurar terras mais frteis para suas
roas. Os membros da famlia Fernandes, por exemplo, instalaram-se em
lugares onde, posteriormente, surgiram as Vilas de Santana do
Parnaba, Sorocaba e Itu. Domingos Fernandes, aventureiro descendente
pelo lado materno de Joo Ramalho e Tibiri, estabeleceu-se em rea
no muito distante de um antiqussimo lago glacial, que, h milhares
de anos, transformaram-se em uma pedreira de varvito. Em suas pedras
ainda podem ser observados sinais das ondas deixadas pelas guas do
antigo lago, pedras essas utilizadas no revestimento do piso das
caladas da cidade. |
A pequena capela construda por Domingos
Fernandes, sob invocao de Nossa Senhora da Candelria, deu origem a
povoao de Itu, que durante muito tempo foi local de parada e de partida
de bandeirantes e monoeiros em busca de serto. Em Itu foram organizadas
muitas mones, expedies fluviais que partiam do Porto de Araritaguaba
(hoje Porto Feliz), s margens do rio Tiet, com destino s minas de ouro
de Cuiab.
ou a integrar a agricultura de
exportao quando iniciou o cultivo de cana-de-acar, desenvolvido em So
Paulo durante o governo do Morgado de Mateus (Lus Antnio de Sousa
Botelho Mouro). Nas terras ituanas, consideradas de boa qualidade para
essa cultura, surgiram grandes fazendas exploradas com mo-de-obra
escrava. A populao aumentou, inmeros engenhos foram construdos, quer
movidos a gua, quer por trao animal.
Essa agricultura
voltada para exportao, com o plantio de produtos tropicais enviados para
o exterior, teve ainda maior progresso com a produo de caf na segunda
metade do sculo XIX. A cultura da cana estabeleceu as bases para o
posterior desenvolvimento da cafeicultura.
No cinturo de
fazendas que foram sendo abertas ao redor de Itu, construram-se casas,
engenhos e os demais aparelhamentos prprios da cultura canavieira. As
moradas que ainda restam desse perodo so do assim chamado "estilo
bandeirista", casas de taipa-de-pilo com planta simples e simtrica,
construdas de acordo com sistema que vigorava em terras paulistas desde o
tempo das bandeiras..
Dessas
fazendas, podem ser lembradas: a do Rosrio, construda
na segunda metade do sculo XVIII. Com antigo e bem conservado
engenho; a Chcara So Joo; a da Conceio
e a do Japo, ainda com as suas capelas: a Paraso,
com uma bem conservada senzala; e a Pirahy, com restos
de um provvel alambique. Muitas mais tarde, tornaram-se fazendas de
caf e nelas foram construdas terreiros e outros aparelhamentos
prprios da cafeicultura.
Fazendas
como a Vassoural, Pirapitingui, Floresta, Serra e Nova Amrica, mantm
remanescentes do perodo ureo do caf na regio , poca em que a
Europa e as modas europias exerciam grande influncia na vida
paulista.
Alm da
cultura da cana e do caf, o algodo tambm teve sua importncia. Em
Itu, no ano de 1869, ergueu-se a primeira fbrica de tecidos a vapor
da Provncia de So Paulo, com maquinaria importada dos Estados Unidos
e da Inglaterra: a Fbrica de Tecidos So Lus. Construda numa poca
em que todo trabalho era exercido por escravos, contava com
mo-de-obra livre, principalmente de mulheres e crianas. |

Prudente de
Morais. leo s/tela
de Jos Ferraz de Almeida
Jnior, 1893. |
Os ltimos
decnios do sculo XIX o caf representava grande riqueza e os escravos
vindos de diversas regies construram a mo-de-obra, mais tarde
substituda por elevado nmero de colonos italianos. Em nosso sculo, a
economia de Itu tornou-se bastante diversificada, abrangendo muitos
produtos agrcolas, a agropecuria e a indstria. Por tudo isso, teve
aprecivel crescimento urbano e populacional.
A vida cultural
ituana manifesta-se por suas casas e igrejas, por monumentos e escolas,
por seus trabalhadores, por pessoas que se destacaram ou que, de algum
modo, para formao do seu patrimnio cultural.
Como aconteceu
em outras regies brasileiras, o catolicismo teve papel predominante no
desenvolvimento cultural do municpio: igrejas, conventos, ordens
religiosas e irmandades eram o centro da vida intelectual. As construes
so, em grande parte, monumentos religiosos, do perodo anterior a
introduo da cultura canavieira, temos a Igreja de Santa Rita, edificada
entre 1726/1728 por um grupo de portugueses, e a Igreja do Carmo,
encomendada pelos irmos da Ordem Terceira em 1728. No convento, ao lado
da Igreja do Carmo, morou o clebre Frei Jesuino do Monte Carmelo, Tendo
ingressado na Ordem depois de vivo, j conhecido artista, pintou a Igreja
de sua Ordem, dando expanso a sua alegria e liberdade, segundo palavras
de Mrio de Andrade, que lhe dedicou um livro.
A primeira
Matriz da Vila de Itu, dedicada por Domingos Fernandes a Nossa Senhora da
Candelria, ocupava o lugar onde, mais tarde, ergueu-se a Igreja do Bom
Jesus. A atual Matriz, na Praa Padre Miguel, foi inaugurada em 1780, mas
posteriormente sofreu inmeras reformas. Al encontram-se pinturas de Jos
do Patrocnio Manso, de Jesuino do Monte Carmelo e, na sacristia, as do
celebrado pintor ituano Almeida Jnior. O fronto e as imagens de So
Pedro e So Paulo, vindas de Paris, so muito mais recentes.
Um circuito
intelectual de grande importncia no panorama paulista era o conhecido
como "dos padres do Patrocnio" que reunia polticos como Feij,
Jesuinos e tantos outros. Devoto de Nossa Senhora do Patrocnio, Frei
Jesuino construiu uma Igreja dessa invocao, iniciada em 1810/1812 e
concluda por Padre Simo Stock.
Com finalidade
de abrigar um grupo de religiosas vindas da Frana em 1859, para
dedicar-se a educao de meninas (Irms de So Jos), foi fundado o
Colgio do Patrocnio, ao lado da Igreja do mesmo nome.
Pouco tempo
depois, vieram os jesutas, que criaram o Colgio So Lus, importante
centro educacional.
Localizada na
zona rural, a Capela do Senhor do Horto (chamada de Padre Bento) foi
edificada 1804/1808, ao lado do Hospital dos Lzaros. Hoje, a capela est
envolvida pela cidade.
Com o
desenvolvimento econmico, os mais abastados construram grandes casas em
meados do sculo XIX, algumas trreas, outras assobradadas, representativa
da maneira de viver da classe dominante da poca. Muitas delas foram
derrubadas. Preservadas, encontramos, entre outras, a que abriga o
Museu Republicano , antiga moradia de Carlos Vasconcelos de
Almeida Prado, de famlia de cafeicultores, lder republicano, Ali
reuniu-se a Conveno de Itu, em 1873, significativa tomada
de posio para a implantao da Repblica.
Das casas
modestas ou imponentes do sculo ado e que constituem testemunhos de
uma poca, temos o prdio do antigo Grupo Escolar Cesrio Mota (hoje Casa
da Cultura), o prdio da Light, com sua singular fachada de azulejos
portugueses, alm de outras.
Neste sculo, os
italianos que se estabeleceram no local construram casas de tijolos, com
fachada de decorao neoclssica. Representativa da maneira de viver do
trabalhador a Vila Operria, construda pela Fbrica de Tecidos
So Pedro na dcada de 1920.
Esta cidade
histrica, com seus panoramas, caractersticos e tpicos, como o do
Beco e outros, com suas Igrejas e monumentos, com suas paisagens
naturais e com seu stio geolgico, com suas ruas e casas, com seus
costumes, sua maneira de ser, deve ser preservada. A perda desses bens
significa empobrecimento para a Cidade, para o Estado e para o Pas.
A
FORMAO DA CIDADE DE ITU |
O marco da
fundao da cidade de Itu foi a construo, em 1610, de uma capela
devotada a Nossa Senhora da Candelria, no lugar em que hoje fica a
Igreja do Bom Jesus. Esta capela foi construda pr Domingos Fernandes
e seu genro, Cristovo Diniz. Eles receberam da Coroa Portuguesa, em
1604, a posse das terras da regio de Itu.
O povoado se
formou ao lado desta capela que, de 1653 a 1657, foi Igreja Matriz;
neste ano, Itu deixou de ser Freguesia de Santana do Parnaba,
ando condio de Vila, e iniciou-se a construo de um novo
templo.
Durante
quase 100 anos (de 1657 a 1750) a Vila de Itu no ou de um pequeno
ncleo, com menos de 100 casas, concentradas no ptio da antiga Matriz
e numa nica rua que ia do ptio at a capelinha do primeiro povoado.
Uma boa parte das casas, as do ptio, sobretudo, pertenciam a
fazendeiros. Quando aumentou a escravatura e a produo das fazendas,
seus donos ajudaram a erguer dois conventos na Vila - o de So
Francisco (1692) e o do Carmo (1718).
Os
comerciantes ergueram, em 1726, uma capela, num lugar ainda descampado
- a de Santa Rita.
Em 1760, j
existiam cerca de 105 casas e mais uma rua, chamada da Palma (atual
dos Andradas). Nessa poca, Itu se firma como entreposto de comrcio
na rota entre o sul do pas e as regies mineradoras de Mato Grosso e
Gois. A maioria das casas da Vila eram pequenas e habitadas por gente
que pouco ou nada possua.
Alguns anos
depois, em 1776, com o crescimento das lavouras do acar e do
algodo, a Vila cresceu, contando com 180 casas, tendo ainda as mesmas
ruas de antes. Quem d vida localidade so os artesos (sapateiros,
ferreiros, latoeiros, carpinteiros, teceles, costureiras e
fiandeiras); eles ocupam 119 casas. Os comerciantes interessados na
venda de tecidos, colchas e cobertores para outras regies, promovem o
cultivo do algodo, e a produo caseira de tecidos.
A partir de 1777, a Vila de Itu vai
crescer em funo dos negcios de exportao de acar para a Europa.
O nmero de engenhos de cana e de escravos, agora vindos da frica e
no do serto, se multiplicam. De 1785 a 1792, so abertas as ruas que
descem paralelas, pelas encostas do espigo. Nessas ruas e seus
prolongamentos pelo lado da Igreja do Patrocnio que se forma, at
1865, a cidade que hoje constitui o "Centro Histrico". A fase
de maior crescimento da cidade foi entre 1836 e 1854, quando atingiu o
nmero de 800 casas.
Nesta poca, Itu era a Vila mais rica
de toda a Provncia, tendo (desde o incio do sculo) importante
participao na vida poltica e econmica. Em 1857, a Vila foi elevada
condio de cidade.
Em 1860, ocorreu uma grande crise no
mercado internacional do acar. O plantio da cana entra em
decadncia, causando, com o tempo, um conflito entre os polticos e os
fazendeiros ituanos contra o governo Imperial. Cresce em Itu o
movimento republicano que resulta, em 1873, na realizao da Primeira
Conveno Republicana do pas. O acar vai sendo gradativamente
substitudo pelo caf.
Com o aumento da produo cafeeira,
os fazendeiros buscam, na Europa, a vinda de imigrantes para
substituir a mo de obra escrava. O trfico havia sido proibido em
1850 e, a escravatura, abolida em 1888. Com a ajuda do governo
republicano, proclamado em 1889, vieram para Itu milhares de
imigrantes, a maioria italianos. A cidade possui, nesta poca, cerca
de 1000 casas. O caf foi a base da economia do municpio at 1935,
ano da maior produo, decaindo depois, pela concorrncia de outras
reas de plantio e pelo esgotamento de suas terras.
De 1935 a 1950, Itu quase no cresce
alm da rea ocupada. A partir de 1950, novas indstrias vm se
instalar na cidade, principalmente as de cermicas. Ocorre grande
migrao rural em busca de trabalhos nas fbricas. A cidade comea
novamente a crescer com a abertura de diversos loteamentos na
periferia. Itu j no tem a mesma importncia de antigamente, sendo
influenciada pela Capital do Estado, j ento uma metrpole. O velho
centro, a maior e mais importante herana cultural dos tempos da
colnia, a a ser transformado. Os objetos antigos, imagens das
igrejas e pertences particulares, comeam a ser comercializados,
sobrando hoje pouca coisa na cidade.
Aps 1970, com a construo da
rodovia Castelo Branco, novas indstrias instalam-se em Itu,
principalmente s margens de suas estradas de o. |
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1604 -
Estabelecimento de colonos portugueses na regio para ocupar o
territrio e explor-lo com fins comerciais. Nas terras
chamadas de Itu-Guau se fixou Domingos Fernandes e seus
familiares. Ponto de partida e agem das bandeiras.
1610 -
Construo de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Candelria no
local onde est a Igreja do Bom Jesus, de terras de Domingos
Fernandes, no dia 2 de fevereiro.
1653 -
Itu torna-se freguesia de Santana do Parnaba. definida a rea
em que deve ser feita a Vila.
1657 -
Itu elevada a Vila, ando a ter poder istrativo local.
1665 - O
municpio j possui cerca de trezentas casas
1669 -
Construo da Matriz no centro, atual Praa Padre Miguel.
1680 -
Chegada dos frades franciscanos. Aumento da populao trabalhadora
(ndios escravizados). Considerada a Vila mais rica e populosa da
Capitania de So Paulo.
1718 -
Reinicio das exploraes no serto em busca de ouro e captura de
mais ndios. Ituanos participam da descoberta das minas de Cuiab.
Chegada dos Frades Carmelitas.
1732
-Muitos ituanos vo para as minas de Cuiab e outras regies.
Enfraquecimento da econmica agrcola local e falta de escravos.
Tentativa de capturar no serto os ndios perecis . Ameaa
de invaso da Vila pelos perecis.
1760 -
Alguns ituanos retornam das minas de Mato Grosso, montam novos
engenhos de cana e reativam a cultura e beneficiamento do algodo.
Importao de mo-de-obra escrava africana.
1771 -
Runa da antiga Matriz e construo da atual Igreja.
1790 -
Crescimento da cultura de cana e da populao. formada a maior
parte das ruas centrais da Vila, recebendo alinhamento e caladas
de lages de varvito.
1805 -
Comea a construo da Igreja do Patrocnio e abertura do largo
fronteiro.
Itu o
maior centro produtor de acar na regio sul do Brasil. A
populao escrava negros e mestios ultraa o nmero de
habitantes livres.
1812 -
Na Vila, a tecelagem de algodo produzida domesticamente ocupa
quase uma centena de famlias
1822 -
Padres e fazendeiros de Itu exercem papel influente na
independncia poltica do Brasil.
1842 -
Dirigentes ituanos se rebelam pela defesa dos interesses da
lavoura paulista contra o governo do pas, participando da chamada
Revoluo Liberal.
A Vila
de Itu ganha condio de cidade.
1854 -
As fazendas de Itu alcanam a maior produo de acar de sua
histria, fazendo da Vila, novamente, a mais rica de toda a
Provncia.
1869 -
Funda-se em Itu a primeira fbrica a vapor da Provncia de So
Paulo.
1873 -
Fazendeiros ituanos montam uma das primeiras ferrovias de So
Paulo. Realiza-se em Itu o primeiro encontro dos republicanos
paulistas (Conveno de Itu).
1886 -
Comea a imigrao de italianos, principalmente para trabalhar na
lavoura de caf.
1890 - O
caf substitui o acar como principal economia do municpio.
1910 -
Instala-se a segunda fbrica txtil de Itu: a "So Pedro".
1920 -
Instala-se no antigo Colgio So Lus, o Quartel do 4o. Regimento
de Artilharia Montada. De 1922 a 1924 o Quartel foi foco de
conspirao contra o domnio dos cafeicultores no Governo do Pas.
1923 -
Funda-se a primeira Associao de Trabalhares Txteis de Itu, que
se transformou em Sindicato no ano de 1944.
1935 - A
cafeicultura de Itu atinge o mximo de produo.
1950- A
cafeicultura entra em declnio. O crescimento industrial da
Capital de So Paulo provoca a instalao das cermicas e outros
ramos da indstria em Itu, alm das txteis.
1980 - A
construo das Rodovias Castelo Branco e do Acar acelera o
crescimento industrial de Itu. |
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Dialetos e
Linguagens de Itu
Embora sejam s
quatro os Estados integrantes da regio sudeste, hv uma diversidade de
expresses e linguagens entre seus habitantes, em decorrencia das
formaes historicas e cultural de cada um deles. Por isso mesmo, pode se
estudar cada um em separadamente, sendo importante lembrar que Amadeu
Amaral chegou a publicarum impooirtante livro sobre que ele chamou de "
Dialeto Caipira ", tipico de grande parte de So Paulo e Minas Gerais.
Tambm To Azevedo indentificou um outro dialeto, tipico do norte de
Minas Gerais, mas estendendo ao Sul da Bahia, e que ele chamou de
linguagem catrumana.
O centro
cosmopolita de com povos de muitas etinias vivendo em seus espao. So
Paulo tornou-se um centro difusor de expresses, muitas delas curiosamnete,
vindas do interior do Estado e outras partes do Pas.
Matungo cavalo
velho; ser judas ser traidor, breganhar fazer uma troca; grana e
bufunfa significam dinheiro; enquanto assuntar significa perguntar,
interrogar, rear revisar, remontar; sustncia fora, energia,
coragem; trucada um desafio; trabucar trabalhar, existindo mesmo um
provrbioque diz: " Quem no trabuca, no manduca". Ou seja: " Quem no
trabalha, no come"; menina sapeca menina levada mas tambm pode ser
carne mal ada; supimpa timo, exelente, mas homem sacudido homem
forte; Por sua vez ficar na rabeira ficar para trs; e ser pidonho
estar sempre pedindo as coisas.
Culinria Tipica de So Paulo e Interior
Os
Paulistas tambm frugais no inicio de sua historia, foram adotando
influencias e assimilando pratos de varias partes do mundo,
emboramantivessem alguns bem tipicos. Assim possivel hoje, encontrar ao
lado de legtimas pizzas talo-paulista, pratos como o virado, o arroz com
su, um sanduiche bem paulista , que o bauru, alm de uma gama de
subprodutos do milho, da pamonha ao licor.
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