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Histria de Cachoeira Paulista SP

O marco inicial do primitivo ncleo foi uma capelinha que Sebastiana de Tal e outros devotos construram em homenagem ao Senhor Bom Jesus, em 1780.

Manoel da Silva e sua mulher por escritura ada no cartrio do tabelio de Guaratinguet, a 18 de Outubro de 1784, doaram para o patrimnio da Capela, 200 braas ou 440 metros de testada que, partindo da margem esquerda do Rio Paraba, avanada meia lgua para os lados da Serra da Mantigueira.

Foi elevada categoria de Freguesia pela Lei no. 37, de 29 de Maro de 1876, com o nome de Santo Antonio da Cachoeira. Pela Lei no. 5, de 9 de Maro de 1880, foi elevada Vila, com a denominao de Santo Antonio da Bocana.

Em 8 de Janeiro de 1883, foi instalada a Cmara Municipal da Vila de Santo Antonio da Bocana, em sesso realizada pela Cmara Municipal de Lorena.

Pela Lei no. 80, de 25 de Agosto de 1892, foi criada a Comarca, cuja instalao deu-se a 12 de Outubro do mesmo ano e, pelo Presidente da Cmara Municipal, foi dada a posse ao primeiro Juiz de Direito nomeado, Dr. Jos Incio de Macedo. Em 15 de Maio de 1895, pela Lei Municipal de no. 14, elevada categoria de cidade.

Pela Lei n. 1470, de 29 de Outubro de 1915, do Francisco de Paula Rodrigues Alves, Presidente do Estado, recebe a denominao de Cachoeira.

Em 30 de Novembro de 1944, pelo Decreto no.14334, ou a denominar-se Valparaba, e finalmente por fora da Lei no. 233, de 24 de Dezembro de 1948, recebe definitivamente o nome de CACHOEIRA PAULISTA

Pela sua posio geogrfica, situada entre So Paulo/Rio de Janeiro e muito prxima de Minas Gerais, Cachoeira Participou ativamente da Revoluo Constitucionalista de 1932. instalado nesta cidade o Q.G. da 2a. D.I.O., sob a chefia do Coronel Euclides Figueiredo, comandante do setor norte. A cidade transformou-se em praa de guerra, com grande concentrao de foras do Exrcito e da Fora Pblica do Estado de So Paulo. Foi posto de abastecimento famoso "Trem Blindado", que daqui partia para
dar combate s tropas adversrias.

Hino da Cidade

" Minha Terra "

Letra de: Ovdio de Castro
Msica de: Nelson Lorena

Minha Terra pequenina,
minha amada Cachoeira.
Tu s cidade oficina,
Do, futuro mensageira.

No sop da Mantiqueira,
quase junto s suas fraldas
fundou minha Cachoeira,
o lendrio Silva Caldas.

Feita de vales e montes,
minha terra pequenina
tem a nutri-la, trs fontes,
a enfeita-la uma colina.

Singem-lhe a cintra, dois rios
que, avistados bem de cima,
so dois versos luzdios,
vasadas e bela rima.

O Sol, sobre a minha Terra,
quando nasce, alegra tudo:
- primeiro as aves da serra,
- depois, o arvoredo mudo...

O homem que mora nela
tem coragem, enfrenta a vida...
- sai ao mar, fica sem vela,
mas, traz o mar de vencida.

Quando a dor se manifesta
entre o seu povo sublime,
quem saudvel empresta
a outrem o bem redime.