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HISTORIA DE ITAJA SC

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Itaja nasceu em terras de disputa colonial. Durante os sculos XVII e XVIII, as disputas de terras entre as metrpoles portuguesa e espanhola resultaram no Tratado de Tordesilhas (1494). Desse conflito entre metrpoles, uma extensa colnia ava a se formar. De 1500 a 1700, mais de 100 mil portugueses se deslocaram para o Brasil-Colnia. Portugal temia invases espanholas no Sul do Brasil, principalmente em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, reas estratgicas para se chegar ao Rio da Prata. O litoral permitia o abastecimento de gua e alimentos s embarcaes. Na disputa, a necessidade de alargar as fronteiras da colnia Brasil. Contudo, somente no sculo XIX, foram dados os primeiros os para uma ocupao mais efetiva do territrio, com polticas de povoamento para o Sul.

Em 1829, foi instalada, no Estado, a primeira colnia de alemes, em So Pedro de Alcntara, e, em 1850, a colnia Blumenau, no Vale do Rio Itaja-Au. Depois surgiram no Itaja-Mirim, a colnia Itaja - Prncipe D. Pedro, atuais municpios de Brusque, Guabiruba e Botuver. O porto de Itaja foi central nos processos de colonizao no vale, mesmo antes da formao da cidade. Os primeiros os para a ocupao de Itaja so atribudos a dois nomes: Antonio Menezes de Vasconcelos Drummond (1820) e Agostinho Alves Ramos (1824). Nomes que representam o incio da ?fundao? do primeiro ncleo.

Para o historiador Oswaldo Cabral, Itaja situada magnificamente entrada do vale do Itaja e possu um porto praticvel, o que fez nascer um ncleo urbano. Isto se deu de forma mais definitiva em 15 de junho de 1860, com a instalao do municpio (vila) de Itaja, desmembrando-se de Porto Belo.

Na poca, o presidente da Cmara assumia as funes executivas. A figura do superintendente s aparece na Repblica. , ainda deste perodo, a criao da Comarca (1868) e a elevao da vila categoria de cidade, em maio de 1876.

A gnese de uma cidade: o curato

Em 31 de maro de 1824 instalado o Curato do Santssimo Sacramento de Itajahy com estabelecimento do cura ? padre ? no povoado. O padre tinha, entre suas funes, contar o nmero de ?almas? - convertidos ao catolicismo -, alm de registrar os nascimentos, os batismos, os falecimentos e visitar as famlias.

Foi nessa poca que se ergueu o primeiro templo catlico no povoado. Segundo Antonio da Costa Flores, a igreja foi construda pelas mos do escravo de Agostinho Alves Ramos, de nome Simeo.

Dez anos aps a criao do Curato, o povoado possua aproximadamente 1686 habitantes, sendo 1526 livres e 166 escravos. Em entrevista ao jornal Novidades, de 17 de julho de 1907, Antnio da Costa Flores, que era considerado um dos homens mais velho da cidade, lembrou: ?No Itajahy no havia nenhuma rua, nem se falava em arruamento. Nas imediaes do local em que presentemente se acha a matriz [Igreja da Imaculada Conceio], existiam uns alicerces de pouco mais de meio metro de altura, construdos por um pedreiro, escravo do major Agostinho Alves Ramos, de nome Simeo?.

As notcias que se tem desse perodo, da instalao do Curato at a emancipao do povoado, am em boa medida pelas memrias de Antnio da Costa Flores. Nascido em Triunfo, Rio Grande do Sul, filho de um portugus da cidade de Campo Grande/Portugal, Flores veio, com sua famlia, entre 1840 a 1844, ao povoado do Santssimo Sacramento de Itajahy. Na dcada de 1860, Flores foi fiscal da Cmara Municipal e, no incio do sculo XX, esse guardio da memria deu vrios relatos imprensa local.

Flores lembrou que, quando veio morar no povoado, ?nos terrenos que o atual permetro desta cidade abrange e que, como sabem atinge a dois quilmetros, a contar da Igreja Matriz, para todos os lados, exceto para o rio que fica a muito pequena distncia, contavam-se umas cinqenta casas, entrando nesse nmero pequenos ranchos miserveis que, alm de serem cobertos por palha, compunham-se de um s compartimento com paredes feitas apenas de ripas fincadas junto as outras. [...] Por entre as casas, algumas eram rodeadas de algodoeiras (fiava-se algodo e tecia-se um pano muito forte e muito apreciado que se chamava riscado da terra) viam-se extensos brejos, cuja vegetao alterosa e inextricvel, em certos pontos, pareciam nunca ter sido drenados completamente; vrios caminhos e trilhos tortuosos em inmeras direes; meia dzia de engenhos de fazer farinha de mandioca; grupos de cafezeiros, laranjeiras e bananais; roas de mandioca, feijo e milho, mais que tudo capoeiras de todas as alturas. As roas e mesmo muitos quintais das casas no tinham cercas: preferia-se criar o gado vacum e cavalar corda ou longe das plantaes a solta?.

A emancipao

A emancipao de Itaja comea em 1860, quando instaurada a Villa do Santssimo Sacramento do Itaja. nessa ocasio que se constitui a Cmara Municipal e a implantao do Pelourinho - smbolo de aplicao da justia e do poder local.

Uma das principais atribuies da Cmara era a elaborao do Cdigo de Postura que funcionava como uma espcie de Lei Orgnica Municipal. No Artigo 120 do Cdigo de Postura, temos: ?Os proprietrios que edificarem sero obrigados a calar sua testadas [frente da casa] com oito palmos de largura seguindo o nivelamento da rua, os contraventores sero multados?. Mesmo com o Cdigo de Postura, tentava-se burlar.

?Damsio Fernandes Vieira, fiscal da Cmara Municipal de Itaja, viu-se na obrigao de multar Jos Alexandre Dutra, residente a rua Dom Pedro II, regio central da Vila, por ter construdo cerca sem a devida licena da Cmara. Dutra no deu ouvidos e continuou a fazer a dita cerca.

Energicamente, Fernandes embargou a obra e aplicou uma multa de 20$000Rs (vinte mil ris), dando-lhe ainda o prazo de trs dias para a demolio da obra irregular. No entanto, no teve Damsio a mesma determinao quando tratou-se de multar Jos Pereira Liberato, que reformava a cozinha de sua casa sem a devida licena. Foi necessrio que o presidente interino da Cmara, Guilherme Asseburg, chamasse sua ateno. A referida casa ficava na rua do Comrcio. A ocorrncia deu-se em 17 de dezembro de 1881. Imagine o constrangimento pelo qual ou Damsio, afinal, Jos Pereira Liberato havia sido presidente da Cmara em 1861, Deputado Provincial em 1864/1865, e vice-presidente em 1879; e mais, era delegado de polcia em 1881?.

O porto como lugar de agem

No de estranhar que importantes historiadores acentuam a privilegiada geografia de Itaja. Oswaldo Cabral referiu, por diversas vezes, a importncia que o porto teve para a formao da cidade. Antes mesmo de sua fundao, as terras banhadas pelo mar e rio eram porta de entrada aos imigrantes e no demorou muito para que o porto asse a ser o principal meio de dinamizar a economia. Mais do que meio de mobilizar o fluxo de economia, o porto um local de sociabilidade. Em 1906, um ano depois do Ministro da Viao, Lauro Mller, aprovar projetos que trariam melhorias ao porto, criada, por trabalhadores do porto, a Sociedade Beneficente XV de Novembro que, em 1939, foi transformada em Sindicato dos Trabalhadores em Trapiche e Armazm de Itaja.

Ao longo do sculo XX, o municpio foi, cada vez mais, se interligando umbilicalmente ao porto. Movimentos polticos, atividades culturais, trabalhadores. Porto de encontro. agem. Intercmbio. As dcadas am e Itaja, com seu porto, se torna cada vez mais internacional.

Fonte: Prefeitura Municipal de Itaja

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